quarta-feira, 23 de abril de 2014

Receita de Feijão Tropeiro Mineiro e Pudim de Leite Condensado

RECEITA DE FEIJÃO TROPEIRO




INGREDIENTES

4.5
·        500g de feijão carioquinha cozido
·        200g de toucinho
·        1 concha de óleo
·        1 cebola média picada
·        4 dentes de alho
·        5 ovos
·        1 colher de sopa de sal com alho
·        Cheiro verde a gosto
·        200g de farinha de mandioca

 

 

MODO DE PREPARO

1.      Coloque o óleo em uma panela e doure a cebola, acrescente o bacon e frite bem
2.      Adicione o alho, sal e os ovos, misturando com cuidado para que não se despedacem muito
3.      Refogue o feijão, baixe o fogo, misture a farinha aos poucos e o cheiro verde

Observação:

Tempo de Preparo:  1h 00min

Rendimento: 6 porções



Fonte: tudo  gostoso





Receita de pudim de leite condensado





INGREDIENTE

·                                 1 lata de leite condensado
·                                 1 lata de leite de vaca
·                                 4 ovos inteiros
  • Tempo de preparo: 40min
  • Rendimento: 20 porções


Calda:
·                                 1 xícara de chá de açúcar, 1/3 de xícara de chá de água.



MODO DE PREPARO

1.                            Bata tudo no liquidificador
2.                           Coloque em forma untada com açúcar queimado e leve ao banho-maria por aproximadamente 40 minutos
3.                           Para a calda basta derreter o açúcar numa frigideira, quando virar caramelo coloque a água e mexa bem até ficar homogêneo




Fonte: Tudo gostoso

Festa do Carro de Boi em Formiga(MG)


História do Carro de Boi
O Carro de boi é uma das formas de transportes mais simples e primitivas, que ainda é encontrado em  uso nos meios rurais,  sendo utilizado para o transporte de cargas (produtos agrícolas) e pessoas.
No Brasil,  foi Introduzido pelos colonizadores portugueses. Difundiu-se por todo o país, existindo ainda no meio rural, podendo ser encontrado em diversas localidades. Ele foi um dos principais meios de transporte usados para o carregamento de  diversos produtos como milho, arroz, feijão, cana de açúcar, legumes, hortaliças etc, das fazendas para as cidades. 
Em alguns municípios, como em algumas regiões do interior brasileiro, ainda há fazendeiros que realizam mutirões de carros de bois para transportar suas produções agrícolas e também outros produtos. O som estridente característico do carro de bois, chamado de canto, lamenta ou gemido, também faz parte da nossa cultura.

Dotado de uma estrutura que não possui o diferencial, suas rodas travam durante as curvas. Quando em movimento, o autêntico carro de bois emite um som estridente característico - o cantador - que anuncia a sua passagem.

 

Partes do carro de boi

·        Canga: peça em que se prende o cabeçalho ou o cambão, e que é colocada sobre o pescoço de dois bois, responsável pela transferência de energia mecânica ao cabeçalho.
·        Canzil: Peças em forma de estacas trabalhadas que atravessam a canga de cima para baixo em quatro pontos, de modo que o pescoço de cada boi fique entre duas dessas estacas;
·     Arreia: suportes que atravessam transversalmente o cabeçalho, sobre os quais se apóiam as tábuas da mesa;
·       Cabeçalho: a longa trave que liga o corpo do carro à canga, que se atrela aos bois;
·   Cantadeira: parte do eixo que fica em contato com a parte inferior do chumaço. O contato entre eles produz o som característico do carro;
·      Cheda: Prancha lateral do leito do carro de bois, na qual se metem os fueiros;
·        Cocão: Cada uma das partes fixadas por baixo das chedas, que servem para fixar, duas de cada lado do carro, cada um dos chumaços;
·        Fueiro: cada uma das estacas de madeira que servem para prender a carga ao carro;
·        Mesa: a superfície onde se coloca a carga;
·        Recavém, ou requevém, é a parte traseira da mesa.
·    Tambueiro: Tira de couro cru, curtido e torcido, que serve para prender o cabeçalho ou o cambão à canga;
·      Brocha: Tira de couro cru, curtido e torcido, que serve para prender um canzil ao outro passando por baixo do pescoço do boi.
·      Roda: feita de madeira nobre (Jacarandá), constituí de três pranchas unidas por travas de madeira (cambota) colocadas internamente nas pranchas por furos retangulares, estas fixadas por grampos e chapas de ferro. A circunferência é coberta com chapa de aço fixada à madeira com grampos de aço cuja forma arredondada deixa um rastro característico.
·      Palmatora: partes laterais do cabeçalho na parte anterior da mesa do carro de boi.

 

Festivais do carro de bois

Por seu valor cultural, o carro de bois é homenageado em diversos festivais e encontros, onde se reúnem os últimos usuários e colecionadores desse meio de transporte rústico e simbólico do meio rural brasileiro.
Em Minas Gerais, são conhecidos os festivais de carro de boi  nas cidade de Formiga, Bambuí, Ibertioga, Desterro de Entre Rios, Vazante, Macuco de Minas , São Pedro Da União, Matutina e Pará de Minas.

 

Na arte

O carro de bois é um elemento referencial, na intervenção feita no Solar do Unhão, atual sede do Museu de Arte Moderna da Bahia, pela arquiteta Lina Bo Bardi: uma escada de madeira, interna, foi toda feita sem o uso de parafusos ou pregos - tal como nos antigos carros.
A música sertaneja, com sua dupla pioneira, Tonico e Tinoco, junto a Anacleto Rosas Jr., compôs a canção "Boi de Carro", onde traçam um paralelo ao boi já velho com o trabalhador que avança na idade.


Festa do Mutirão dos Carros de Boi

Ano após ano, o empresário Sr. Américo de Paula Faria Sobrinho, promove com muita barra e brilhantismo o tradicional Mutirão dos Carros de Boi, resgatando a tradição de carregar milho de uma fazenda a outra, distantes aproximadamente 10 quilômetros, utilizando os carros de bois.
  Tudo começou a 25 anos atrás quando o empresário, Sr. Américo de Paula Faria Sobrinho realizava o transporte do milho de uma fazenda para a outra solitariamente,  com apenas 2 carros de bois. Os vizinhos vendo a dificuldade e demora que o do Sr. Américo estava encontrando, resolveram fazer um mutirão para ajudá-lo. No primeiro ano do mutirão, reuniu-se os 2 carros de bois do Sr. Américo  com mais 5 carros de bois dos vizinhos.  A partir deste ano (1988) os participantes do mutirão de carros de bois aumentavam cada vez mais.  No ano de 2000, com a cobertura e divulgação  da festa do mutirão dos carros de boi feita pelo Programa “Globo Rural” da Rede Globo de Televisão ,  o evento cresceu gigantescamente,  atraindo participantes de diversas localidades tanto  de Minas Gerais como de outros estados, tornando a festa nacionalmente conhecida. 
. Em 2013 o Mutirão reuniu mais de 6 mil pessoas nas fazendas Maroca e Ameliza.  Para este ano o empresário espera superar esta marca, podendo chegar a um público de 8 mil pessoas e aproximadamente 100 carreiros vindos de diversas localidades de estado como Ilicínea, São Roque de Minas, Pains, Córrego Fundo, Pedra do Indaiá, Bambuí, Luz, Piumhi, Campo Belo, São Sebastião do Paraíso, Nova Serrana, Pará de Minas  e até mesmo de Inhumas, no estado de Goiás.  Este ano, a festa deverá acontecer no dia 17 de maio.
Quando os carros chegam na Fazenda Ameliza, eles são recepcionados por uma grande festa com boa comida e música ao vivo.  Assim com acontece todos os anos, Voluntários da APAE preparam um delicioso almoço para os carreiros, turistas e todos que vêm prestigiar a festa. Todo o lucro com a venda do almoço e das bebidas, além de uma contribuição simbólica cobrada no estacionamento são revertidos para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, a APAE.